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Out 15, 2024
Economia

Taxa de desemprego cai para 6,6% no tri até agosto e renova recorde histórico

  • Setembro 27, 2024
  • 2 min leitura
Taxa de desemprego cai para 6,6% no tri até agosto e renova recorde histórico

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, recuando 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de março a maio de 2024, quando a taxa ficou em 7,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE.

A taxa marcou novamente o menor nível para o período desde o início da série do governo, em 2012,

Ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,8%), a taxa de desemprego recuou 1,2 ponto percentual.

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Segundo a pesquisa, a população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Esse contingente mostrou reduções significativas nas duas comparações: no trimestre, a população desocupada diminuiu -6,5%, o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa, -13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação.

Já o número total de trabalhadores do Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões.

Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”.

Rendimento

No trimestre encerrado em agosto, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.228, sem mostrar variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior, mas com alta de 5,1% na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023.

Já a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores, chegou a R$ 326,2 bilhões, mostrando altas de 1,7% no trimestre e de 8,3% na comparação anual.

Fonte: InfoMoney