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Out 22, 2024
Investimentos

Pessoas físicas aumentam participação nas ofertas primárias de títulos isentos de IR 

  • Outubro 22, 2024
  • 3 min leitura
Pessoas físicas aumentam participação nas ofertas primárias de títulos isentos de IR 

Dentro do universo da renda fixa, os títulos isentos de Imposto de Renda (IR) ganharam destaque na carteira dos investidores a ponto de fazer as pessoas físicas irem atrás desses papéis já na oferta primária ao mercado.  

Segundo dados da Anbima, divulgados em coletiva nesta terça-feira (22), o número de subscritores pessoas físicas de títulos isentos até setembro de 2024 já se aproxima do total verificado em 2023 inteiro.  

Os títulos isentos de IR são as debêntures incentivadas e os certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) e imobiliário (CRI). 

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Desde 2020, o número de pessoas físicas participando de ofertas primárias de títulos isentos de IR renova o recorde ano a ano – e tudo indica que 2024 não será diferente.  

2020 começou com 83 subscritores, aumentando para 191 em 2021 e 317 em 2022. O ano passado inteiro somou 638 subscritores, e no fechamento do terceiro trimestre deste ano, o número de subscritores já chegava a 616.  

Para César Mindof, diretor da Anbima, este é um sinal de crescimento e maior democratização do mercado.  

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O ano das debêntures 

As debêntures têm sido um destaque forte do ano. Dos R$ 541,9 bilhões emitidos no mercado de renda fixa, híbridos e renda variável, as debêntures responderam por 58,2% das emissões, segundo a Anbima.  

Nenhum outro ativo, entre CRIs, CRAs, FIDCs, FIIs, Fiagros e Notas Comerciais, chegou a registrar um volume de emissão superior a R$ 50 bilhões.  

Um dos destaques para o bom desempenho dos títulos é o aumento do interesse pelos fundos de investimento, que agora estão entre os principais subscritores desses papéis de crédito. Até setembro, 47,8% das ofertas primárias foram absorvidas pelos fundos.  

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De acordo com a Anbima, pelo menos 110 emissões superaram o valor de captação de R$ 1 bilhão – sendo o alto volume movimentado pelos ativos outro destaque. O volume médio das operações das debêntures ficou em R$ 702,63 milhões ao fim do terceiro trimestre. 

Para efeito de comparação, o volume médio das operações de CRAs, que ficou em segundo lugar, era de R$ 257,71 milhões.  

Toda essa movimentação das debêntures não está restrita às empresas de capital aberto, empresas de capital fechado superaram as ofertas neste ano, o que a Anbima lê como uma maior participação de pequenas e médias empresas no mercado de capitais.  

“Hoje, as debêntures são um instrumento mais maduro, com mais emissões e oferecem prazo médio maior e tudo isso é significativo. O financiamento de infraestrutura também está crescendo e deve se tornar mais relevante”, disse Mindof.  

Fonte: InfoMoney

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