Novos limites do Tesouro Direto passam a valer a partir desta segunda; veja mudanças
O Tesouro Direto tem, a partir desta segunda-feira (18), novos limites mínimos e máximos para aplicações. Anunciada no mês passado pela B3 e pelo Tesouro Nacional, a mudança visa flexibilizar os investimentos em títulos públicos, que seguem tendo ampla procura em meio à volta do ciclo de aperto monetário, que eleva a Selic e torna a renda fixa ainda mais atrativa.
Veja, a seguir, o que muda a partir de agora.
Qual é o novo investimento mínimo?
A partir desta segunda, a compra mínima de títulos não será mais de R$ 30. Em vez disso, passará a ser de 1% do valor do papel.
Com isso, é possível atualmente comprar, por exemplo, um único título do Tesouro Renda+ Aposentadoria Extra com vencimento em 2065, por R$ 1,90.
Qual é o novo limite máximo?
Já o limite para aportes no Tesouro Direto será ampliado, passando do antigo R$ 1 milhão para R$ 2 milhões por mês.
Segundo a B3 esclarece, o valor, válido por CPF mensalmente, se refere à carteira de títulos como um todo adquirida pelo investidor durante o mês, e não a cada título individualmente.
O que muda para quem tem resgates a receber?
No caso de resgates e recebimento de juros de títulos adquiridos antes da mudança de limites entrar em vigor, o teto das carteiras poderá ser expandido para além de R$ 2 milhões nos meses de vencimento e repasse de rendimentos.
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O que preciso fazer?
O investidor não precisa adotar nenhuma providência para lidar com as alterações. Adaptações aos novos valores mínimos e máximos ficarão a cargo de custodiantes e corretoras que intermediam as negociações na plataforma do Tesouro Direto.