No centenário restou ao Athletico lutar contra o rebaixamento
Como diz o velho ditado, tudo o que começa errado acaba errado. E, lamentavelmente, aconteceu com o Athletico que reelegeu para mais um mandato o presidente Mario Celso Petraglia, que há tempos vem lutando com graves problemas de saúde.
Na sequência, processou-se o mau planejamento no departamento de futebol para o centenário do clube com contratações avaliadas de maneira equivocada e que acabaram custando muito dinheiro sem resultados satisfatórios dentro de campo.
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Aí estão Leo Godoy, Di Yorio, Mastriani, Zapelli e outros com atuações irregulares e, na maioria das vezes, muito abaixo do que foi prometido pelos dirigentes. Dirigentes, aliás, que rodaram desde o início do ano com impressionante troca-troca de CEOs, gerentes, analistas, supervisores, executivos e outros bichos no CT do Caju.
No último gesto desesperado para tentar juntar os cacos foram contratados o experiente Paulo Autuori e o iniciante Lucho González, mas no ano do centenário restou ao Athletico apenas lutar contra o rebaixamento até o final desta temporada conturbada e com muito dinheiro que ficou pelo meio do caminho.
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Mesmo jogando pelo empate, o time atleticano não foi bem escalado, pois o aconselhável seria reforçar o sistema defensivo, povoar o meio de campo para o primeiro combate e jogar com dois atacantes atrás de uma bola que significasse o gol da classificação.
Mas logo de saída o Racing fez o primeiro gol e soube tirar proveito do grotesco comportamento técnico da retaguarda adversária. Nestas condições não foi difícil aplicar uma goleada em Avellaneda e seguir em frente na Copa Sul-Americana, agora cruzando armas com o ascendente Corinthians.
Para a fervorosa e abalada torcida atleticana resta acompanhar uma indispensável campanha de recuperação na Série A do Brasileirão. E o primeiro passo será frente ao Flamengo, também em crise, eliminado da Libertadores, no Maracanã.
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