Incertezas da dupla Atletiba atormentam torcedores
Cada um a seu modo, e dentro da realidades atuais, Athletico e Coritiba não param de decepcionar os seus simpatizantes que começam a duvidar da capacidade de recuperação deles nesta temporada.
Se as incertezas técnicas da dupla Atletiba atormentam os seus torcedores, imaginem o grau de responsabilidade dos associados e conselheiros que apoiaram os atuais modelos de gestão.
+ Siga o UmDois no Threads e no BlueSky
No caso do Coritiba foi a aposta na afirmação da SAF – Sociedade Anônima do Futebol – cantada em prosa e verso como a única solução para os seus graves problemas econômicos, administrativos e de investimentos no time de futebol.
No caso do Athletico foi a aposta em mais um mandato do presidente Mario Celso Petraglia, mesmo conhecendo o seu estado de saúde, já que continua recebendo cuidados que o impedem de acompanhar presentemente as atividades da equipe que participa de três competições concomitantemente.
As constantes contratações e dispensas de CEOs, executivos, gestores e técnicos na dupla Atletiba indicam, de forma inequívoca, a insegurança e falta de conhecimento daqueles que tomam as decisões.
+ Leia as colunas de Carneiro Neto no UmDois
As atuações tecnicamente pífias dentro de campo, jogo a jogo, rodada a rodada, apenas confirmam as suspeitas de que as escolhas dos profissionais foram mal feitas, tanto de treinadores quanto de jogadores.
Tendo fracassado no campeonato estadual e na Copa do Brasil, restou ao Coritiba a esperança de alegrar a torcida com o almejado retorno a Série A do Brasileirão. Porém, as apresentações irregulares, as falhas defensivas, as oportunidades de gol desperdiçadas e os maus resultados apenas aumentam a angústia da grande família coxa-branca.
No ano do centenário esperava-se um Furacão diferenciado e pronto, entre outras coisas, a lutar diretamente pelo sonhado bicampeonato brasileiro.
Ganhou o título de campeão paranaense, mas logo começou a revelar fragilidade técnica para voos mais ousados, tanto que foi eliminado da Copa do Brasil, pelo Vasco, em plena Arena da Baixada. Restam agora os desafios de passar a fase decisiva na Copa Sul-Americana e de melhorar, significativamente, o seu aproveitamento no Brasileirão, no qual acumula oito partidas sem vencer dentro do seu cultuado Caldeirão.