Dólar hoje tem leve alta em meio a cautela antes de Fed, Copom e BoJ
Depois de fechar em baixa na sessão anterior, o dólar opera com leve alta ante o real nesta terça-feira (30), à medida que a cautela predomina antes de decisões de política monetária no Brasil, nos Estados Unidos e no Japão.
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Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h23, dólar comercial subia 0,10%, a R$ 5,631 na compra e a R$ 5,632 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) avançava 0,28%, a 5.633 pontos.
Na véspera, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6256 na venda, em baixa de 0,58%.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de setembro de 2024.
Leia também: Por que o dólar segue subindo, mesmo com governo “mais comportado”?
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,631
- Venda: R$ 5,632
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,671
- Venda: R$ 5,851
O mercado segue em compasso de espera das decisões sobre juros no Brasil e nas principais economias do mundo.
O Fed se reúne amanhã e é amplamente esperado que ele se mantenha firme, embora os mercados estejam apostando que o banco central dos EUA começará a cortar as taxas na reunião seguinte, em setembro. Quanto mais o banco central norte-americano cortar os juros, pior para o dólar, que se torna menos interessante quando os rendimentos dos Treasuries diminuem.
Os investidores estarão atentos a quaisquer dicas que o presidente do Fed, Jerome Powell, possa dar em sua entrevista coletiva sobre quando os formuladores de políticas estão preparados para cortar as taxas.
Ainda na quarta-feira haverá uma atenção especial também em torno da reunião do Banco do Japão, que pode elevar sua taxa de juros. A especulação sobre um aperto monetário no país valorizou o iene na semana passada, gerando pressão sobre as moedas de mercados emergentes.
Por aqui, o Copom anuncia sua decisão no mesmo dia, sob a expectativa de economistas consultados pela Reuters de que a taxa Selic seja mantida no patamar de 10,50% ao ano pela segunda vez consecutiva.
(Com Reuters)