Do CEO ao roupeiro, Coritiba deve se apegar à matemática do acesso
O rigoroso equilíbrio técnico observado nas equipes que participam da Série B do Brasileirão tornam cada partida um desafio diferente para treinadores e jogadores. Por isso, a irregularidade do Coritiba deve ser entendida e compreendida, afinal mesmo os adversários que rondam a zona de rebaixamento, como é o caso do Ituano, criam problemas e apresentam dificuldades durante os jogos em que são mandantes.
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Mesmo sem brilho, o Coxa obteve vitória importante graças a uma finalização perfeita de Matheus Frizzo, que saiu do banco de reservas para tirar a equipe do sufoco. E põe sufoco nisso, pois apesar da correta concepção tática adotada pelo técnico Jorginho, o Coxa não conseguiu deslanchar em campo.
Antes, pelo contrário, foi dominado pelo Ituano no primeiro tempo, com o goleiro Pedro Morisco sendo obrigado a trabalhar com frequência. Também bem armado por Alberto Valentim, o limitado time do Ituano ameaçou abrir a contagem, porém sucumbiu na etapa complementar. A maior dificuldade do atual Coritiba é a criação no meio de campo para abastecer o bom ataque com Lucas Ronier, Robson e Júnior Brumado.
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Acontece que Zé Gabriel, Sebastián Gomez e Josué são esforçados, nada mais do que isso e, obviamente, estão longe de atender as necessidades para alcançar o objetivo de voltar a principal vitrine do futebol brasileiro.
Mas enquanto existem possibilidades matemáticas, tanto Jorginho quanto o grupo de jogadores sabem da responsabilidade que detém para não decepcionar a fiel torcida coxa-branca. Hoje, cinco pontos separam o time do G4.
O próximo jogo será em casa, diante do Goiás, e todos sabem no Alto da Glória, do CEO ao roupeiro, que só a vitória interessa para manter a chama acesa.
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