Com queda de 30% em setembro, Casas Bahia se consolida em tendência de baixa
As ações da varejista Casas Bahia (BHIA3) seguem pressionadas, mantendo uma tendência de baixa bem definida, segundo o estudo da análise técnica. Desde o início de setembro, a queda acumulada já atinge 30,51%, com os papéis sendo cotados a R$ 5,17. No ano de 2024, a desvalorização é ainda mais acentuada, chegando a 54,57%.
Para entender até onde o preço das ações de Casas Bahia pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica Casas Bahia
No gráfico semanal, a tendência de baixa permanece forte, com topos e fundos descendentes e o ativo abaixo das médias móveis. Para haver alguma recuperação, as ações precisam superar a faixa das médias e se manter acima.
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Um fator relevante é a queda no volume de negociações desde o fim de setembro de 2023, sinalizando menor interesse comprador.
Em agosto, o rompimento de um canal de baixa parecia promissor, mas as quedas logo se intensificaram novamente. No momento, o ativo pode retomar abaixo desse canal, caso perca o suporte em R$ 5,10. Se isso ocorrer, o fluxo de vendas tende a acelerar, com os preços buscando R$ 4,80 e, eventualmente, a mínima histórica de R$ 3,95.
Para inverter esse cenário negativo, é fundamental que o papel não perca as faixas de suporte entre R$ 5,10 e R$ 4,80. Acima das médias, nos níveis de R$ 5,74 e R$ 5,96, o ativo pode retomar força compradora e buscar resistências em R$ 6,70 e R$ 7,44, com um alvo mais ambicioso na região de R$ 8,00.
Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz
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Análise de curto prazo
No curto prazo, após uma recuperação em agosto, as ações voltaram a operar abaixo das médias móveis, com a máxima recente batendo na resistência de R$ 7,44.
Um rompimento da faixa de suporte em R$ 5,10 a R$ 4,80 deve intensificar o fluxo de vendas, empurrando o ativo novamente para baixa da linha de tendência de baixa (LTB) que já respeitou por bom períodos Nessa trajetória, o próximo suporte relevante está em R$ 4,40, com alvo mais distante na mínima histórica de R$ 3,95.
Para que o papel tenha alguma chance de recuperação no curto prazo, será necessário um forte fluxo comprador, evitando a perda dessas zonas de suporte. Se as ações conseguirem superar a faixa das médias móveis em torno de R$ 5,55 a R$ 6,09, o ativo pode ganhar impulso para buscar resistências em R$ 6,70, com alvo mais longo entre R$ 7,15 e R$ 7,50.
Fonte: RocketTrader. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz
Suportes e Resistências de BHIA3
Suportes:
- R$ 5,10 – Suporte imediato; rompimento pode intensificar a pressão de venda.
- R$ 4,80 – Próxima zona de suporte importante.
- R$ 4,40 – Suporte secundário caso o fluxo vendedor se intensifique.
- R$ 3,95 – Mínima histórica e suporte mais longo.
Resistências:
- R$ 5,55 a R$ 5,96 – Faixa de resistência próxima às médias móveis, fundamental para retomar força compradora.
- R$ 6,70 – Primeira resistência após o rompimento das médias.
- R$ 7,15 a R$ 7,50 – Resistência mais forte no curto prazo.
- R$ 8,00 – Alvo de longo prazo caso o papel ganhe impulso comprador acima dos níveis anteriores.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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