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Nov 21, 2024
Investimentos

Big techs que atuam com computação na nuvem têm muito a crescer, diz gestor

  • Novembro 16, 2024
  • 2 min leitura
Big techs que atuam com computação na nuvem têm muito a crescer, diz gestor





Conteúdo XP

A revolução tecnológica das big techs começou a ganhar força a partir de 2016. “Já estávamos de olho nisso há muito tempo, mas não investíamos”, revela Marcelo Ornelas, sócio-fundador da Kínitro Capital. Segundo ele, a mudança de estratégia ocorreu no final de 2022.

Ornelas destaca que gigantes como Microsoft (MSFT34) e Amazon (AMZO34), antes de apostarem fortemente na computação em nuvem, eram mais vulneráveis às oscilações macroeconômicas. “A Microsoft vendia software, enquanto a Amazon focava no e-commerce”, explica.

No entanto, o cenário começou a mudar quando essas empresas direcionaram investimentos significativos para o setor de cloud computing.

“Os investimentos pesados começaram lá atrás, mas foi entre 2016 e 2017 que isso se tornou um componente crucial nos negócios da Microsoft e da Amazon”, observa Ornelas.

Marcelo Ornelas compartilhou essas e outras análises no episódio 263 do programa Stock Pickers, apresentado por Lucas Collazo e Henrique Esteter.

Modelo de negócios

“É importante como gestor de ações entender esse modelo de negócios, que é interessante. O serviço em nuvem da Amazon fatura US$ 100 bilhões e cresce 20% ao ano. Quando pega o gasto de infraestrutura no mundo, é só 5% do PIB global. Dessa infraestrutura global, nem um terço está na nuvem ainda”, ressalta.

“Se pegar esse mercado (de computação em nuvem), ele tem muito para crescer.”

Para ele, a inteligência artificial (IA) vai acelerar ainda mais essa questão da nuvem.

Inteligência artificial

“A IA está parecendo muito que foi lá atrás, com as big techs, quando investiram muito na (computação em) nuvem e deu certo. Mas (a IA) tem uma estrada muito grande pela frente. A IA pode acelerar isso”, afirma.

A Kínitro investiu na TSMC (fabricante de Taiwan de semicondutores) no final de 2023. “A gente não pegou Nvidia. A gente foi investigar a história da TSMC (TSMC34) e elas são empresas correlatas. Uma não vive sem a outra”, explica.

“Parece contrassenso não investir em TSMC e investir em big techs”, considera. “Mas a gente opera offshore respeitando muito. A gente está indo devagar (para o exterior)”, ressalta.

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Fonte: InfoMoney