O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (18), com investidores digerindo dados vindo da China, enquanto aguardam novos dados e balanços dos Estados Unidos.

Medidas da China para aumentar a demanda impulsionavam as ações globais, após PIB do terceiro trimestre levemente acima das expectativas de mercado, mas abaixo da meta de 5% para o ano. O banco central chinês lançou dois esquemas de financiamento nesta sexta-feira que irão inicialmente injetar até 800 bilhões de iuanes (112,38 bilhões de dólares) no mercado acionário através de ferramentas recém-criadas.

Na seara nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Hadad, junto com presidente Lula participam às 10h de evento do programa Acredita, em São Paulo. A iniciativa é voltada a oferecer crédito com taxas de juros diferenciadas para usuários do CadÚnico, empresas de pequeno porte e MEIs.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,11%, aos 132.865 pontos.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com desvalorização de 0,11%, S&P500 subia 0,23% e Nasdaq Futuro avançava 0,53%. Ontem, Netflix divulgou resultados bons, e as ações da companhia sobem cerca de 6% na pré-abertura do mercado. A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2024 continua. Hoje, os destaques são P&G, American Express, SLB e American Airlines.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com baixa de 0,14%, a R$ 5,652 na compra e R$ 5,653 na venda. Na B3, o contrato futuro com primeiro vencimento subia 0,04%, a 5.662 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, depois que a China registrou crescimento econômico melhor do que o esperado. A economia da China cresceu 4,6% no terceiro trimestre, mostraram dados oficiais, um pouco acima da previsão de 4,5% em uma pesquisa da Reuters, mas abaixo do ritmo de 4,7% no segundo trimestre. A produção industrial e as vendas no varejo em setembro também superaram as expectativas.

Nas commodities, os preços do petróleo operam com leve alta, apoiados por uma queda surpreendente nos estoques de petróleo dos EUA e pelas tensões latentes no Oriente Médio, mas os preços caminhavam para sua maior perda semanal em mais de um mês devido a preocupações com menor demanda.

As cotações do minério de ferro na China encerraram a semana em queda, influenciados por dados que mostram fraqueza contínua no setor imobiliário chinês e uma perspectiva mais fraca no mercado de aço.

(com Reuters)