3 pontos do 2T24 que destacam as teles nos “Jogos Olímpicos das ações”
Mais um trimestre de confirmação das visões otimistas de analistas para o setor de telecomunicações. Os balanços do segundo trimestre de 2024 da Tim (TIMS3) e da Vivo (VIVT3) divulgados nesta semana confirmaram as tendências positivas, segundo apontaram os analistas do Bradesco BBI em relatório chamado “Telecomunicação em destaque nos Jogos Olímpicos das ações”.
“Vemos resultados fortes como ‘relacionados ao setor’ em vez de ‘relacionados à empresa’. Portanto, em nossa opinião, a melhor estratégia é estar posicionado no setor como um todo”, considera o BBI. Mas, dentre os dois nomes, o banco reforça a preferência pela TIM.
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Os papéis TIMS3 apresentaram alta de 6,84% na sessão seguinte à divulgação do balanço, no dia 31 de julho. Na manhã desta sexta, caem 0,28%, cotados a R$ 17,57. A Vivo sobe na sessão, com alta de 0,59%, a R$ 50,90. No dia seguinte à divulgação dos resultados, a companhia de telefonia apresentou queda de 1,99%.
3 pontos positivos para telecomunicações
Na visão do BBI, os resultados operacionais entregues confirmaram a visão construtiva para o setor. A receita foi mantida acima da inflação para ambas, com gasto de capital para investimento (capex, em inglês) estável na comparação anual. A combinação levou a crescimento sólido do fluxo de caixa livre (FCF, na sigla em inglês) em 19% para a Vivo e 24% para a TIM, na comparação anual.
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O otimismo com o setor de telecomunicações é pautado em três pontos:
- 1- Crescimento sólido;
- 2- Fortes dados de FCF e dividendos e;
- 3- Baixo risco natural do setor.
Em resumo, os papéis do setor são vistos como ações defensivas, baratas e com bom potencial de valorização. Além disso, para o BBI, o cenário do mercado pode ser superado com maiores entradas de capital.
O Bank of America (BofA) sustenta a mesma visão sobre o setor, com expectativa de maiores crescimentos e margens para os próximos trimestres. Sobre a TIM, a análise reforçou que a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi ponto alto. O Ebitda cresceu 10% em relação ao ano anterior, com destaque para receita de serviços móveis.
Na frente, o desempenho para o setor é impulsionado principalmente pelo pós-pago. No caso da TIM, houve ligeira queda no pré-pago (-1,5% a/a), compensado plenamente pela alta no pós (+10% a/a). Já as receitas de fixo desaceleraram, ainda que tenham apresentado crescimento de 4,5% na comparação anual. O número reflete, no entanto, a estratégia mais seletiva da companhia de expansão na frente.
