Desmantelada Quadrilha que Aplicava Golpe da Venda de Carros em Uberlândia e Ituiutaba

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Uberlândia e um em Ituiutaba, todos em garagens de veículos.

Desmantelada Quadrilha que Aplicava Golpe da Venda de Carros em Uberlândia e Ituiutaba
Desmantelada Quadrilha que Aplicava Golpe da Venda de Carros em Uberlândia e Ituiutaba (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil revelou que as vítimas de estelionatários que aplicaram o golpe da venda de carros sofreram um prejuízo estimado em R$ 7 milhões em Uberlândia e Ituiutaba. Durante a investigação, constatou-se que entre 2023 e 2024, os suspeitos teriam negociado mais de cem veículos com garagens, sem repassar qualquer pagamento aos verdadeiros proprietários dos veículos.


Na quinta-feira (2), a operação "Apate" foi desencadeada, resultando na execução de mandados de busca e apreensão em estabelecimentos das duas cidades. Nessa ação, foram apreendidos 15 veículos e uma moto aquática, totalizando uma recuperação de R$ 1,2 milhão.  Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Uberlândia e um em Ituiutaba, todos em garagens de veículos. Além dos veículos, uma moto aquática também foi apreendida, totalizando R$ 1,2 milhão recuperado.


Segundo a polícia, o objetivo principal da operação foi reunir provas para investigar uma série de crimes, incluindo estelionato, falsificação, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, entre outros.


O advogado Alexandre Dias, representante da defesa de uma das garagens investigadas, afirmou que o funcionário identificado como membro da organização criminosa foi desligado da empresa. "Estamos colaborando com as investigações e forneceremos todas as provas necessárias. Caso outros funcionários também estejam envolvidos com a organização, eles serão desligados", acrescentou o advogado.


Conforme a investigação da Polícia Civil, os suspeitos adquiriam os veículos das vítimas de maneira fraudulenta e, em seguida, repassavam-nos para empresas que os colocavam à venda em suas lojas. As garagens eram utilizadas como intermediárias entre a organização criminosa e as vítimas. A dinâmica exata das negociações está sob investigação sigilosa.


(Fonte: G1 Triângulo Mineiro)

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